Laboratórios
- Laboratório de Agricultura Orgânica
- Laboratório de Controle Biológico
- Laboratório Multiusuário de Biologia Molecular
- Laboratório de Ciclagem de Nutrientes
- Laboratório de Ecologia Microbiana
- Laboratório de Fauna do Solo
- Laboratório de Genética e Bioquímica
- Laboratório de Gerenciamento de Resíduos
- Laboratório de Gramíneas
- Laboratório de Leguminosas
- Laboratório de Meio de Cultura
- Laboratório de Química Agrícola
- Núcleo de Microscopia Avançada
- Laboratório de Micorrizas
Laboratório de Ciclagem de Nutrientes
O Laboratório de Ciclagem de Nutrientes subdivide-se em duas seções: o Laboratório de Cromatografia Gasosa (LCG) e o Laboratório de Isótopos Estáveis John Day. O primeiro realiza análises cromatográficas do ar coletado de câmaras cumulativas, proveniente de solos tratados com adubos comerciais ou orgânicos, e de soluções, como urina de animais, vinhaça, entre outras. Também realiza suporte técnico para a montagem de experimentos de redução de acetileno - duas vertentes que fazem parte do Plano ABC (Agricultura de Baixa Emissão de Carbono). Já o Laboratório John Day realiza análises importantes para diversos projetos de pesquisa relacionados aos temas de fixação biológica de nitrogênio (FBN), mudanças climáticas (sequestro de Carbono e gases de efeito estufa), agroenergia e agricultura orgânica, como análises por espectrometria de massas de razão isotópica e de teores de carbono e nitrogênio em solos, tecidos vegetais e em resíduos orgânicos.
Histórico
Laboratório de Cromatografia Gasosa
O LCG foi reestruturado em 2013 e, em 2015, foi licenciado junto à Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN). Recebe cerca de 28 mil amostras por ano, realizando as seguintes análises:
- Gases de Efeito Estufa (GEE): CH4, CO2, N2O e SF6 (esta última ainda em desenvolvimento);
- Redução de acetileno por nitrogenase: C2H2 E C2H4
O espaço dispõe de cinco cromatógrafos gasosos, dotados de detectores de ionização de chama (FID) e de captura de elétrons (ECD), entre outros, como detector de condução térmica (TCD) e detector de ionização por plasma (BID).
O LCG presta serviço apenas aos projetos de pesquisa desenvolvidos pela Embrapa Agrobiologia e aos seus parceiros externos, não realizando serviços para o público em geral. Sua missão é fornecer informações sobre a emissão de GEE e a taxa de redução de acetileno pela nitrogenase (FBN). Os dados gerados são úteis para implantação, monitoramento e avaliação de práticas agrícolas convencionais e não convencionais.
Laboratório de Isótopos Estáveis - John Day
O Laboratório de Isótopos Estáveis John Day possui três espectrômetros de massas de razão isotópica, acoplados, cada um deles, a um analisador elementar. Em conjunto, esses equipamentos permitem a prestação dos seguintes serviços para os projetos de pesquisa desenvolvidos pela Embrpa e seus parceiros:
- Análise isotópica de 13C e 15N em amostras de tecidos vegetais, solos e resíduos orgânicos;
- Análise elementar de C e N em amostras de tecidos vegetais, solos e resíduos orgânicos.
A história do Laboratório John Day começa em 1979, quando o pesquisador John Michael Day, do Centro de Pesquisa Rothamsted, na Inglaterra - provavelmente o mais antigo centro de pesquisa em agricultura em atividade no mundo -, sugeriu à Embrapa Agrobiologia a substituição da técnica de redução de acetileno pela técnica de diluição isotópica de nitrogênio para quantificação da fixação biológica de nitrogênio.
Naquela época, apenas o Centro de Energia Nuclear na Agricultura (CENA), localizado em Sorocaba/SP, realizava esse tipo de análise no Brasil. Desde então, a técnica de diluição isotópica de nitrogênio passou a ser utilizada na Unidade. Cerca de 20 anos se passaram até a aquisição do primeiro espectrômetro de massas de razão isotópica com fluxo contínuo ser efetivada, em 1998, o que permitiu a análise de amostras de abundância de 15N, graças à precisão do equipamento.
Assim, em homenagem ao incentivo do pesquisador, a Embrapa Agrobiologia inaugurou, em 19 de novembro de 2008, o laboratório John Day de Isótopos Estáveis, com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj).