O baru possui grande potencial para cultivo, a madeira resistente é utilizada nas áreas rurais e suas amêndoas ricas em calorias e sais minerais são comercializadas como alimentos. A comercialização de frutos tem sido complemento de renda de agricultores familiares, mas a amêndoa agrega maior valor ao produto. A quebra do fruto é feita tradicionalmente com martelo, foice, morsa, prensa ou equipamentos mecânicos e elétricos adaptados. Neste trabalho, objetivou-se projetar, construir, testar e disponibilizar um equipamento com tecnologia simples, de baixo custo, com segurança para o operador e aumentar o rendimento de amêndoa de qualidade. O equipamento foi desenvolvido com agricultores familiares, baseou-se em práticas já utilizadas e as validações realizadas na Comunidade de Caxambu, Pirenópolis, GO. Foram construídos dois protótipos de funcionamento e acionamento mecânico, manual ou por pedais a partir de princípios conhecidos. O equipamento projetado proporcionou maior capacidade operacional associado a um menor esforço físico e maior segurança do operador comparado ao uso de foice ou martelo. O rendimento de amêndoas inteiras foi maior em relação aos métodos tradicionais, possibilitando maior valor agregado para comercialização.

Esta solução tecnológica foi desenvolvida pela Embrapa em parceria com outra(s) instituição(ões).