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    Tecnologia Intacta 2 XTEND

    A soja Intacta 2 Xtend® é a terceira geração de biotecnologia em soja. Essa tecnologia é baseada na agregação de três proteínas (piramidação das proteínas Cry1A.105 e Cry2Ab2 e Cry1Ac) que atuam simultaneamente para garantir maior proteção contra as principais lagartas da cultura da soja. Além disso, também possui tolerância aos herbicidas dicamba e glifosato, conferindo maior flexibilidade ao manejo de plantas daninhas. A soja Intacta 2 Xtend® proporciona proteção contra seis espécies de lagartas que incidem na cultura da soja, principalmente contra as duas espécies de relevante potencial de dano ao sistema de produção (Helicoverpa armigera e Spodoptera cosmioides), somada às quatro que já eram alvo da tecnologia Intacta RR2 PRO®, lagarta-falsa-medideira (Chrysodeixis includens), lagarta-da-soja (Anticarsia gemmatalis), lagarta-das-maças (Chloridea virescens), broca-das-axilas (Crocidosema aporema). A piramidação de duas proteínas, aliadas à Cry1Ac, nessa tecnologia, reduz a probabilidade de quebra da resistência do Bt da primeira geração (Cry1Ac).

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BRS 2562XTD is a transgenic “Xtend”- type soybean cultivar with tolerance to the herbicides glyphosate and dicamba, which facilitates weed control. It ...

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BRS 2560XTD is a transgenic “Xtend”- type soybean cultivar with tolerance to the herbicides glyphosate and dicamba, which facilitates weed control. It ...

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BRS 2558XTD is a transgenic (GM), "Xtend”-type soybean cultivar that is tolerant to the herbicides dicamba and glyphosate, which facilitates weed ...

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BRS 2553XTD is a transgenic (GM), "Xtend”-type soybean cultivar that is tolerant to the herbicides dicamba and glyphosate, which facilitates weed ...

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A soja Intacta 2 Xtend® proporciona proteção contra seis espécies de lagartas que incidem na cultura da soja, principalmente contra as duas espécies de relevante potencial de dano ao sistema de produção (Helicoverpa armigera e Spodoptera cosmioides), somada às quatro que já eram alvo da tecnologia Intacta RR2 PRO®, lagarta-falsa-medideira (Chrysodeixis includens), lagarta-da-soja (Anticarsia gemmatalis), lagarta-das-maças (Chloridea virescens), broca-das-axilas (Crocidosema aporema). A piramidação de duas proteínas, aliadas à Cry1Ac, nessa tecnologia, reduz a probabilidade de quebra da resistência do Bt da primeira geração (Cry1Ac).

REFÚGIO ESTRUTURADO

O plantio do refúgio estruturado retarda a seleção de populações de lagartas resistentes nas lavouras com a tecnologia Intacta 2 Xtend®. Essa é uma medida preventiva que consiste na semeadura de soja com a tecnologia Intacta 2 Xtend® ao lado de lavouras com a tecnologia Xtend®, ou outras opções de soja não-Bt (RR ou convencional, o que exige maior cuidado na aplicação do dicamba), a uma distância máxima de 800 metros. Essa distância possibilita o acasalamento aleatório de mariposas oriundas das áreas com soja Bt com as mariposas das áreas de refúgio, favorecendo a manutenção de populações suscetíveis e retardando a seleção de populações resistentes. A recomendação atual de refúgio para a cultura da soja é que, no mínimo, 20% da área não tenha a tecnologia Intacta 2 Xtend®. Considerando a função da área de refúgio, de produzir mariposas suscetíveis, essas áreas devem seguir as premissas do MIP, portanto, devem ser monitoradas e a aplicação de inseticidas para controle de lagartas deve respeitar os níveis de ação recomendados. Deve-se dar preferência aos inseticidas seletivos ou agentes de controle biológico. Produtos à base de Bacillus thuringiensis não devem ser aplicados na área de refúgio.

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As cultivares de soja com tecnologia Intacta 2 Xtend® e tecnologia Xtend® são tolerantes ao herbicida dicamba, que apresenta eficiência no manejo de plantas daninhas de folhas largas, como a buva, o caruru, a corda-de-viola, o picão-preto, dentre outras. As indicações de uso e a aplicação de herbicidas a base de dicamba são restritas ao conteúdo do rótulo e da bula, sendo fundamental conhecer as especificações antes da utilização, com o intuito de evitar problemas e a aplicação incorreta do produto.

FIQUE ATENTO ÀS ORIENTAÇÕES PARA O USO CORRETO DO DICAMBA

1. Dicamba está indicado para uso no manejo de plantas daninhas pré-semeadura da soja.

2. Regule corretamente o equipamento de pulverização para evitar riscos de contaminação ao homem e ao ambiente.

3. Não há restrições quanto ao intervalo entre a aplicação e a semeadura de cultivares tolerantes ao herbicida dicamba, mas em soja não tolerante, deve-se respeitar o intervalo de 30-60 dias.

4. Cuidados especiais devem ser tomados quando as aplicações forem realizadas em áreas próximas ao cultivo de culturas sensíveis ao herbicida (a exemplo da soja não tolerante a esse herbicida). Nesses casos, deve-se adotar uma distância mínima de 50 metros entre a área de aplicação e as áreas com essas culturas sensíveis.

5. A velocidade do vento no momento da aplicação deve estar entre 03 km/h a 10 km/h, a temperatura inferior a 30 ºC e a umidade relativa do ar acima de 55%. Não aplique durante a noite. Para prevenir potenciais riscos de deriva e volatilidade não aplique se observar condições de inversão térmica.

6. Utilize apenas formulações de sal de Diglicolamina (DGA) e adicione protetores comprovadamente capazes de reduzir a volatilidade.

7. A ponta de aplicação é um dos parâmetros mais importantes a ser observado para reduzir riscos de deriva, portanto, utilize pontas que produzem gotas extremamente grossas a ultra grossas.

8. Utilize o volume de calda entre 100 L/ha a 150 L/ha e observe a pressão de trabalho recomendada pelo fabricante. A barra pulverizadora deverá estar posicionada em, no máximo, 50 cm de altura do alvo a ser atingido.

9. A velocidade de deslocamento do equipamento deve ser baixa e estar adequada à topografia, às condições do terreno e ao equipamento.

10. Não adicione redutor de pH, produtos ácidos ou à base de sal de amônio.

11. Não adicione redutor de pH, ácido bórico ou produtos à base de sal de amônio.

12. Não deixe a calda de agroquímicos preparada de um dia para o outro dentro do tanque de pulverização ou no sistema (mangueiras, filtros, barras, etc.).

13. Tenha cuidado com a limpeza do equipamento, realizando a tríplice lavagem. Descarte as águas de lavagem em área adequada e de acordo com a legislação local. A utilização da calda logo após o seu preparo ajuda a reduzir o acúmulo de resíduos e a contaminação das partes do pulverizador como barra, pontas, filtros e mangueiras.

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O crescente aumento nos custos dos produtos químicos, da mão de obra e da energia, e a preocupação cada vez maior em relação à poluição ambiental, têm realçado a necessidade de melhorar a tecnologia de aplicação, bem como os procedimentos e os equipamentos adequados à maior eficácia e segurança nessa prática. Alguns passos devem ser dados para se melhorar a tecnologia de aplicação. O primeiro é conhecer efetivamente o alvo que se pretende atingir, no caso a praga, doença ou planta daninha, e a maneira como estes se distribuem e vivem no ambiente. Após isso, escolher o produto mais apropriado, levando em consideração a eficiência, a seletividade para a cultura e inimigos naturais, e a baixa toxicidade para o homem e ambiente.

A partir disso é feito o planejamento do sistema de aplicação a ser adotado. Lembrando que, na aplicação propriamente dita, os fatores ambientais, principalmente os climáticos como a temperatura, a umidade relativa do ar, o vento, a chuva, o orvalho e a luminosidade interferem decisivamente no resultado a ser obtido. Além disso, a experiência do aplicador é fundamental no resultado da operação, pois ele é o responsável direto pela tomada de decisões.

Para tanto, deve possuir conhecimento dos equipamentos e produtos utilizados, reconhecer corretamente os alvos a serem atingidos e ter sensibilidade para lidar com os fatores gerais que influenciam na aplicação. A tecnologia de aplicação deve evoluir no sentido de promover a maximização da eficácia desta prática, com resultados físicos e biológicos satisfatórios, máximo rendimento econômico e sem afetar o homem e o meio-ambiente.

ATENÇÃO

A deriva é a deposição do defensivo fora do alvo, provoca a ineficiência da aplicação e pode acarretar problemas ambientais, por isso é fundamental que se busquem maneiras de evitá-la.
Utilize práticas adequadas para economizar água sem diminuir a eficiência da aplicação.
Equipamentos de proteção individual e tríplice lavagem das embalagens são indispensáveis em qualquer operação de aplicação.