Melhoramento Genético
A ênfase tem sido no sentido de fortalecer, através da liberação de variedades melhoradas, a sustentabilidade ecológica e econômica dos cultivos das diferentes hortaliças, tanto para consumo in natura quanto para processamento industrial. A amplitude de espécies com aporte de contribuições é vasta e inclui: solanáceas (tomate, Capsicum, batata, jiló e berinjela); cucurbitáceas (melão, melancia, pepino e abóboras); leguminosas (feijão de vagem, grão de bico, lentilha e ervilha) e também cenoura, cebola, alho, alface, batata-doce, mandioquinha salsa, entre outras. Uma das principais ações de pesquisa envolve a incorporação de fatores de resistência genética a diferentes grupos de patógenos (vírus, nematóides, fungos e bactérias) e também artrópodes pragas. O aspecto mais inovador do trabalho de pesquisa do melhoramento tem sido as ações para tropicalizar e adaptar as hortaliças para cultivo nas diferentes condições ambientais do país. Importantes avanços foram também obtidos na melhoria da qualidade nutricional e nutracêutica das variedades de hortaliças, incluindo maiores teores de carotenoides antioxidantes (ex. licopeno e luteína), pró-vitamina A (alfa-caroteno e beta-caroteno), vitamina C, capsaicinoides, flavonoides, proteínas e sólidos solúveis.